sexta-feira, abril 27, 2012

Teatro Garrett. Será desta?


O Fundo de Turismo libertou verbas que cobrou do casino para recuperar o Teatro Garrett para recomeçarem as obras em Setembro. Mas já nem o presidente da Câmara acredita muito nisso.

Este contratempo insólito que já dura uns anos, deveria ser aproveitado para rever alguns aspectos do projecto. Nomeadamente, lugares sentados no auditório principal, que vai ser reduzido do original, um erro que pode sair caro numa altura em que o número de lugares é visto, internacionalmente, como relevante para os teatros.

Também é necessário rever o acesso ao teatro pela Avenida Mousinho de Albuquerque, que será concerteza a principal entrada e que poderá ajudar a revitalizar aquela artéria e a dar mais visibilidade ao teatro. Seria ideal a demolição da garagem ali instalada e assim fazer-se uma entrada condigna. Aquela garagem não está ali a fazer nada a não ser a degradar a imagem da avenida. São dois coelhos de uma cajadada.

quinta-feira, abril 26, 2012

De Parque de Ondas a Parque de Ventos

Ondas de milhões abandonadas 

 

Arrancou na Póvoa de Varzim, em Setembro de 2008. Com mais de dois anos de atraso, o projecto ‘Parque de Ondas da Aguçadoura’ era a grande aposta de Manuel Pinho, ministro da Economia do Governo de Sócrates. A iniciativa, que pretendia gerar energia a partir das ondas do mar, acabou por não resultar – e a infra-estrutura, que custou milhões, está agora ao abandono no porto de Leixões.

Por:Catarina Gomes Sousa


O projecto, avaliado em nove milhões de euros, teve uma participação de 15% do Estado. Foi então criada a Companhia da Energia Oceânica, uma empresa operacional com a participação da Enersis (à data, detida na totalidade pela Babcock & Brown) e da Pelamis Wave Power, que construiu a infra-estrutura. A EDP também entrou na iniciativa como parceira, já que é proprietária do cabo que transfere a energia do mar para a terra.

O primeiro projecto ‘Parque de Ondas da Aguçadoura’ não resultou, apesar da tentativa de reparação que levou a EDP e a Efacec a adquirir, por 2,5 milhões de euros, os 77% que a Babcock & Brown detinha. Assim, a empresa pública de energia ficou com a posição maioritária do consórcio. Meses depois, a Pelamis abandonou a iniciativa e foi substituída por outra empresa – que apresentou o ‘Wind Float’, um novo protótipo que ainda hoje funciona na Póvoa de Varzim. 

 

quinta-feira, abril 12, 2012

Alguém me explica por que é que o porto da Póvoa é um porto secundário?


O Porto da Póvoa de Varzim é um porto natural artificializado de grandes dimensões nada a ver com os restantes portos secundários, além de estar estrategicamente localizado no Norte de Portugal. Apesar das suas dimensões (superior a portos principais),  localização e história relevantes, é relegado para segundo plano (na realidade terceiro) e equiparado a portinhos sem qualquer relevo.

É apenas mais uma prova que a Póvoa tem vindo a ser prejudicada por políticos sem escrúpulos,que para além de parasitarem os impostos dos portugueses para usufruto pessoal e de amigos, manipulam a seu bel-prazer as políticas do país: brincaram e continuam a brincar com o país, nem vão presos, pelo contrário levam palmadas nas costas, recebem reformas chorudas e tachos em empresas públicas e privadas. A Póvoa, na verdade, é um belo exemplo da falta de estratégia nacional.

O Deputado na Assembleia da República
Que tem falado na assembleia da república o senhor deputado do PSD, Afonso Oliveira. A questão das areias? é importante, mas não chega. Ele disse que é desta que, na Assembleia da República, a Póvoa terá um parlamentar de um grande partido a trabalhar em prol do desenvolvimento e dos interesses da Póvoa e da sua região. Isto depois do desaire completo da última deputada do PSD local, cujo nome já não interessa a ninguém, que demonstrou aos poveiros o quão inútil (e até negativo) pode ser um deputado, mesmo de origem local.

Ligações úteis:
Marina da Póvoa
Capitania do Porto da Póvoa de Varzim
Porto da Póvoa de Varzim (wikipedia)